É positiva entre as operadoras dos planos de saúde a repercussão do projeto que defende o tratamento preventivo de doenças para crianças e adolescentes. De acordo com a diretora de Marketing do Santa Clara/ Hapvida, Simone Varella, a medida é válida por se tratar de algo que irá assegurar uma vida mais saudável para a juventude e também terá reduções a longo prazo em termos de gastos com serviços.
“Pode parecer que novos gastos serão gerados, mas isso é uma roda positiva. Fomos os primeiros a dar início à formação dos grupos de medicina preventiva no Nordeste em relação a grávidas, hipertensos, diabéticos”, ressaltou.O Hapvida já cumpre a determinação de consultas mensais por um ano com o recém-nascido. Simone também lembra que o grupo que combate a obesidade já tem um percentual de crianças e adolescentes.
Ela fala que, em 12 meses, será possível analisar o impacto do serviço, mas faz questão de frisar que o mais difícil será conscientizar a população da importância desse tipo de tratamento ou consulta.O diretor Comercial do Viva Planos de Saúde ltda, Ricardo Almeida, segue na mesma linha e declara que a operadora é “totalmente favorável” à aplicação de qualquer ação preventiva. “Inicialmente, a despesa é maior porque tem a implementação do projeto”, diz. Uma possível elevação na cobrança dos planos de saúde não viria de imediato, até porque o papel do reajuste anual cabe à ANS, que avalia uma série de critérios apresentados de uma única vez.
Fonte: Plurall - 13/01/11