A utilização da tecnologia da informação e comunicação no setor de saúde suplementar apresenta a cada dia inúmeras inovações que contribuem não só com uma melhor gestão do negócio das operadoras de saúde e prestadores de serviços médicos e odontológicos, mas principalmente com a melhoria da assistência à saúde dos beneficiários.
Algumas empresas hoje no mercado oferecem sistemas avançados de atendimento e faturamento eletrônicos para conectar as operadoras de saúde e os prestadores de serviço armazenando informações valiosas sobre os beneficiários que podem contribuir com a medicina preventiva.
A união da tecnologia com a informação armazenada por esses sistemas permite aos hospitais, clínicas e laboratórios acessar em tempo real dados sobre atendimentos, exames e cirurgias realizados, últimas internações, etc. com rapidez e segurança, permitindo uma melhor gestão da saúde de cada beneficiário e contribuindo com uma melhor qualidade de vida.
Por outro lado, as operadoras de saúde também podem usufruir, e muito, dos benefícios do uso inteligente dessas informações eletrônicas. A disponibilidade desses dados de forma segura é uma ferramenta estratégica para as operadoras que podem gerenciar os riscos de doenças de forma otimizada, prevenindo-as, e otimizar a produtividade do negócio.
Além é claro, de reduzir o uso e o fluxo do papel e oferecer uma melhoria dos serviços prestados. O desafio é manter saudáveis os beneficiários por mais tempo e evitar complicações dos pacientes que já apresentam doenças.
Nos últimos três anos tivemos muitos avanços digitais no setor de saúde suplementar com a adoção do padrão TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar) estabelecido pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e a implementação da tecnologia de Certificação Digital no processo de troca de documentos eletrônicos.
Acredito que o próximo passo seja a adoção do sistema de informação EHR - Electronic Healthcare Record, traduzido em português para Registro Eletrônico de Saúde, que armazena e gerencia todas as informações de saúde de cada beneficiário.
O EHR já é utilizado nos Estados Unidos e Europa. No Brasil, ainda está engatinhando, porém será crucial para melhorar a eficiência dos serviços médicos e hospitalares e a qualidade da saúde oferecida à população.
Fonte: Plurall - 09/03/09