O grupo COPISS – Coordenador (Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar) esteve reunido com segmentos do setor da saúde na última sexta-feira, dia 19, no Rio de Janeiro, para, dentre vários temas, fazer um balanço sobre a implantação do padrão TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar) e discutir as dificuldades encontradas durante o processo. Segundo avaliação feita, grande parte das operadoras já estão utilizando a TISS, porém, algumas empresas de pequeno porte ainda têm problemas para implantar o sistema. Outro ponto debatido foi a questão do envio dos formulários em papel aos médicos.
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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) continua tomando providências quanto aos planos que ainda orientam os prestadores a imprimir as guias pela internet. Para Florisval Meinão, representante da AMB no grupo, a TISS não trouxe grandes transtornos aos médicos que trabalham em consultórios. "O que acontece é que agora temos mais trabalho para preencher os formulários", disse. Outra dificuldade apresentada diz respeito às glosas. Com a finalidade de tentar sanar este e outros problemas, a ANS criou uma gerência de prestadores, voltada para cuidar da relação entre a agência reguladora e os médicos. Em vista disso, Meinão levou um documento com algumas das questões que a AMB gostaria que fossem respondidas pela nova gerência. Dentre as principais perguntas estão justamente o problema das glosas, os contratos desfavoráveis firmados com as operadoras, a falta de reajustes e a prática de CH variável. "A ANS está coletando informações para nos passar, mas a criação desta gerência vem em decorrência do fato de a agência ter sentido a necessidade de analisar a relação com os prestadores, sempre no sentido de melhorar o atendimento", disse.
Fonte: AMB – 26/10/2007