Uma das tendências do segmento dos planos de saúde é a cobertura farmacêutica. "As operadoras de planos de saúde terão de se adequar às exigências de mercado e promover saúde e não ficar só pagando contas", diz o advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Saúde Suplementar (IBDSS), José Luis Toro da Silva, especialista em planos de saúde. Neste sábado, o especialista pormoveu um curso de Direito da Saúde Suplementar para discutir o assunto que está preocupando operadoras, governo e usuários. O curso, ministrado em S.Paulo, visou esclarecer e dar uma visão geral sobre as mudanças nas regras dos planos de saúde. Entre os temas apresentados foram discutidos os princípios constitucionais pertinentes ao direito à saúde; a aplicação subsidiária do Código de Defesa do Consumidor; o papel da ANS; a jurisprudência sobre o assunto; os reajustes nos contratos individuais e familiares e coletivos; migração e adaptação dos planos de saúde; o impacto do estatuto do idoso; o ressarcimento ao SUS e os contratos que as operadoras de saúde firmam com a sua rede credenciada. O IBDSS é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que surgiu da necessidade de se criar um espaço de discussão, acompanhamento e estudos sobre o papel da saúde suplementar e do direito à saúde oferecido pelo Estado. O Instituto agrega profissionais das áreas jurídica, medicina de grupo, entidades de autogestão, cooperativas, seguradoras, administradoras, hospitais, laboratórios e demais prestadores de serviços de saúde.
Setor tende a investir em prevenção
Segundo o advogado e presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Saúde Suplementar (IBDSS), José Luis Toro da Silva, as operadoras de planos de saúde devem olhar para o segmento focando a prevenção e a profissionalização. "Hoje não temos planos de saúde. O que se tem são planos de doença. Mas se as operadoras quiserem sobreviver terão de mudar sua visão e investir na prevenção de saúde e controlar seus custos", afirma o especialista.
(Silvana Orsini - InvestNews)